Lucas Andrino – Diretor de Futebol do Goiás (Foto – Rosiron Rodrigues)
Após a vitória do Goiás Esporte Clube diante do América-MG, o diretor de futebol esmeraldino, Lucas Andrino, explicou o motivo de não ter concedido entrevista logo após a partida contra o Vila Nova. O dirigente afirmou que precisou deixar o estádio rapidamente para acompanhar a esposa, que está de nove meses de gestação, após ela relatar desconfortos durante o jogo.
” Eu não pude estar ali no pós-jogo porque minha esposa está de 38 semanas. Durante o jogo, ela me mandou mensagem dizendo que não estava bem, e eu já havia me comprometido a sair direto para casa. Todo mundo que é pai ou mãe sabe o quanto é importante. Fui com ela à maternidade, e a qualquer momento nosso filho pode nascer “— explicou Andrino.
Além da questão pessoal, Lucas Andrino aproveitou para rebater as declarações do presidente do Vila Nova, que o teria chamado de “forasteiro” e criticado seu comportamento no túnel de acesso aos vestiários. Para o diretor do Goiás, a fala do presidente Hugo Jorge Bravo demonstra preconceito.
“O “leão de túnel” não é o problema. O problema é o desrespeito com funcionários e os xingamentos. Eu também sou sanguíneo e não aceito desaforo. Mas o que me preocupa é a fala dele me chamando de forasteiro. Será que o Paulo Turra, que é gaúcho, é forasteiro? Será que o Alarcon Pacheco, que é de Alagoas, é forasteiro? Será que os cantores sertanejos, talentosíssimos de Goiânia, quando se apresentam em São Paulo ou Belo Horizonte, são forasteiros? Eu não sei em que mundo ele está vivendo. Ele que fala tanto de Deus, agiu com preconceito e discriminação em relação a mim. Mas eu prefiro não falar mais sobre ele, porque ninguém o conhece e não me preocupa.”
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